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O projeto “Na Fábrica” promoveu uma série de visitas técnicas a cinco fábricas no município Castanhal, nesta sexta (04). Proposta pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), Banpará e o Sistema Fiepa, a iniciativa inovadora tem o objetivo de aproximar mais ainda o Governo do setor produtivo, sinalizando para as empresas da área industrial do Pará a disposição em estabelecer diálogos com os setores da economia paraense, buscando proporcionar um ambiente de negócio favorável, atrativo e competitivo para as empresas.

Integraram a comitiva o Diretor de Atração de Investimentos e Negócios da Codec, Manoel Ibiapina - representando o titular do órgão, Lutfala Bitar -; o secretário adjunto da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Miriquinho Batista; além do diretor de incentivos fiscais da Sedeme, Danilo Gonçalves, o coordenador da Diretoria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviço (DDICS) da secretaria, Mauro Barbalho, e do vice-presidente da Fiepa e Presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP), José Maria Mendonça. Também participaram da agenda o diretor do Senai Castanhal, Sidésio Martins, e a gerente do Sesi Castanhal, Leilaine Cruz.

De acordo com o titular da Sedeme, Carlos Ledo, promover a visitação nestas fábricas (Mafrinorte, Hiléia, Mariza, Pará Indústria e Comércio de Alimentos e NorFrutas) é de extrema importância uma vez que Castanhal é um pólo de desenvolvimento. “Isso mostra novamente a união não só dos entes públicos com a parceria entre a Sedeme, Codec e Seaster, como também com as entidades de classe privadas, que representam o setor produtivo do Estado, como a Fiepa. Tudo com o único objetivo de desenvolver nosso Estado, assim gerando emprego e renda para a população”, ressalta.

O Coordenador da Diretoria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviço (DDICS), Mauro Barbalho, destaca que o projeto possibilita estreitar as relações entre o setor produtivo e o poder público. “É uma sinalização positiva do Governo Estadual que deseja remover os obstáculos para o desenvolvimento do setor industrial”, afirma.

O vice-presidente da Fiepa, José Maria Mendonça, destaca que as visitas realizadas nas indústrias em Castanhal foram muito proveitosas e permitiram avaliar a “pulsação” de cada empresa. “Realmente percebemos que os empresários estão acreditando no futuro. Além disso, o 'Na Fábrica' permite que o Estado conheça suas indústrias e, a partir daí, possa propiciar benefícios que vão tornar a região mais desenvolvida”, destaca.

Para o diretor de incentivos fiscais da Sedeme, Danilo Gonçalves, a iniciativa é fundamental não só pela integração entre o Governo do Estado e representantes do setor produtivo, mas principalmente para proporcionar a possibilidade de conhecer a realidade e a peculiaridade das empresas da indústria paraense. “A partir disso podemos formular e executar políticas públicas, além de adequar a legislação de incentivos fiscais do Estado a necessidade específica do setor”, ressalta.

Indústrias - Na Mafrinorte - indústria de alimentos, carne e derivados, instalada em Castanhal desde 1984 -, ao apresentar um breve histórico da trajetória da empresa, o proprietário Paulo Afonso Costa informou que já investiu mais de R$ 30 milhões no negócio e pontuou que um dos grandes desafios do Pará e do Brasil, atualmente, está, principalmente, nas exportações. “Nós estamos partindo para as exportações, mas é importante lembrar que o Brasil, que já é um grande exportador de comida, ainda não fez uma política de estoque mínimo, o que indica a necessidade de planejar justamente a exportação dos excedentes, minimizando os impactos nos preços por aqui, além de investir em qualificação de mão de obra”, disse Paulo Afonso sobre as expectativas para o futuro.

A Mafrinorte é uma das principais empresas do setor na região, com pelo menos cinco linhas de produtos e uma capacidade de abate de cerca de 100 a 120 bovinos/hora.

Já o gerente de novos negócios da Mariza Alimentos, André Guedes, destacou que a empresa, que possui uma gama de mais de 900 produtos, já comercializa para o mercado internacional, alcançando pelo menos seis países a partir do trabalho de mais de mil colaboradores e de unidades fabris e centros de distribuição espalhados pelo Brasil. “No nosso caso, não interessa a venda de commodities [produtos de origem primária, em estado bruto], mas sim produtos finais. O que antes era uma única empresa, agora consiste em um grupo de oito e com uma linha de produtos cada vez maior. Por isso, hoje, além de estarmos nas gôndolas dos principais grupos varejistas do Brasil, nós também temos uma forte atuação no mercado internacional, que se mostra altamente lucrativo e por isso realizamos diversas ações de mídia no exterior, buscando firmar nossa marca internacionalmente e temos tido muita aceitabilidade”, informou.

Com 55 anos de história e atualmente com unidades em Castanhal, Belém e em outros quatro estados do país, a Hiléia se destaca pela produção, na cidade modelo, de linhas de biscoitos (arrumados e rosquinhas), macarrão (tanto espaguete quanto massa cortada) e salgadinhos (skilhos).

Com mais de mil funcionários e uma linha de mais de 100 produtos, o diretor comercial da empresa, Hélio Melo Filho, afirmou que um dos segredos da indústria é que a empresa se preocupa em investir na constante melhoria do ambiente de trabalho, além de manter um diálogo permanente com a comunidade, por meio de programas sociais.

Completaram a agenda visitas às empresas Pará Indústria e Comércio de Alimentos, fundada em 1988 e cujo principal produto ainda é a tradicional "Pipoca Pantera", e a NorFrutas, que se dedica à comercialização de polpas de açaí há 12 anos e possui duas unidades em Castanhal.

No total, incluindo as visitas feitas em Castanhal, o programa já esteve em 13 empreendimentos, grande parte deles localizados na Região Metropolitana de Belém, e o intuito é que a iniciativa siga promovendo diálogos com a classe produtiva para garantir a manutenção de empregos, renda e competitividade às indústrias paraenses e, consequentemente, fortalecendo a economia do Pará.

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