O titular da Sedeme, Paulo Bengtson, representa o Estado e enfatiza a defesa de um modelo econômico que esteja em harmonia com a sustentabilidade
O Governo do Pará participa nesta quinta-feira (21), em Manaus (AM), do Seminário Internacional Desenvolve Amazônia: a Política de Fronteira e a Bioeconomia na Amazônia Legal. Com duração de dois dias, o evento é realizado pela Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, que integra o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), e conta com as presenças do ministro Waldez Góes; dos governadores do Amazonas, Wilson Lima, e do Acre, Gladson Cameli; do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Paulo Bengtson; de autoridades federais e estaduais, e dos demais governadores dos estados da Amazônia Legal.
A iniciativa visa promover o Programa Fronteira Integrada (PFI) e divulgar a Estratégia Nacional de Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável - Programa BioRegio.
Integração - Sobre desenvolvimento sustentável, o titular da Sedeme reforça que a bioeconomia é a chave para o desenvolvimento socioeconômico na Amazônia. “Não há maneira melhor de abordar o crescimento econômico do que integrando a bioeconomia. Estamos vivendo em uma época em que a economia está intrinsecamente ligada à sustentabilidade, e não podemos separar esses dois aspectos", enfatiza o representante do Governo do Pará no Seminário.
Segundo o titular da Sedeme, o Pará e toda a região amazônica precisam promover o crescimento econômico sem causar destruição às florestas, investindo em matrizes de energia renovável para enfrentar a transição energética.
"O Pará, ao longo dos anos, vem desenvolvendo ações de forma integrada para garantir o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a gestão sustentável dos recursos naturais e redução de emissão de gases de efeito estufa”, afirma o secretário.
Temática - A programação do evento inclui palestras e mesas temáticas, com a participação de representantes de ministérios setoriais, organizações da sociedade civil e de empresas. O objetivo é discutir com o público amazônico as principais dificuldades e oportunidades relacionadas à bioeconomia local como ferramenta de desenvolvimento para a Faixa de Fronteira.
Os participantes debatem temas como Bioeconomia como estratégia de desenvolvimento para a Faixa de Fronteira Amazônica; Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; Investimentos em Bioeconomia a partir da Lei de Informática da ZFM (PPBIO); Atuação dos Núcleos Estaduais de Fronteira (NEFs) na Faixa de Fronteira Amazônica e Planejamento Estratégico do NIFFAM.
Por:Aldirene Gama (SEDEME)
21/03/2024 18h08
