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Início » Notas » Governo do Pará avança na execução do projeto Porto Futuro II

Espaço será voltado para atividades econômicas ligadas à cultura e ao turismo paraense.

      O projeto de execução do Porto Futuro II avança mais um passo: a criação do espaço do Porto Belém, que abrange sete galpões, e que foi oficialmente cedido pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), para atividades econômicas ligadas à cultura e ao turismo. Nesta segunda-feira (26), as instituições assinaram o Termo de Cessão e o contrato para elaboração do Projeto Básico, apresentado na última audiência pública. A cerimônia foi realizada no Armazém 04, com a presença do governador do Estado, Helder Barbalho, da Secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; do Diretor-Presidente da CDP, Eduardo Bezerra; do Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues; além de outros gestores e gestoras municipais e estaduais, além de parlamentares municipais e estaduais.

      O governador Helder Barbalho destacou a importância da construção do espaço no porto de Belém. "Essa iniciativa significa que Belém vai poder receber um equipamento extraordinário, fazendo com que os armazéns do porto possam ser adaptados para utilização das atividades do turismo, cultura, lazer, gastronomia, música e de valorização e qualificação profissional. Será uma grande intervenção urbana para a cidade e para o Estado. Com isso, possibilita a atração de atividades econômicas e a geração de emprego e renda, além de propiciar um novo local de lazer para a nossa população", pontuou o governador.

     Na ocasião, o vídeo de apresentação do projeto foi reexibido aos presentes.

    “Esse novo equipamento cultural e turístico de Belém será uma janela de experiências para o visitante. Um contato com a nossa vocação ribeirinha, com nossa diversidade cultural, nossa inventividade e criatividade. Haverá espaço para valorização da cultura popular e patrimônio imaterial, para a história na navegação amazônica - mostrando a evolução das embarcações, desde as tecnologias intuitivas dos povos originários -, para as experiências com nossos sabores e produtos da biodiversidade e para a comercialização do riquíssimo e vasto artesanato desenvolvido em todas regiões do Pará. Um contato profundo com os elementos seminais de nossa identidade; uma porta de entrada que convidará o visitante a experimentar o Pará", garantiu a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.

     Para Eduardo Bezerra, diretor-presidente da CDP, a parceria entre a Companhia Docas do Pará e o Governo do Estado para a construção do equipamento é uma oportunidade de destinação adequada ao local. Ele destacou ainda a construção do Museu da Navegação Amazônica, prevista para um dos armazéns. "Estamos na área portuária de Belém, historicamente, uma região de relação com o rio. O Museu vai resgatar um pouco mais a nossa história. As discussões que temos com a Secult são para também agregar um pouco da história dos esportes do Pará. Isso, sem sombra de dúvida, vai engrandecer ainda mais a cultura paraense, trazendo um pouco mais de esclarecimento do que é o desenvolvimento da atividade portuária e da navegação no Estado", disse Eduardo.

     André Dias, secretário de Estado de Turismo, destacou o projeto como a maior intervenção turística na capital paraense. "O Porto Futuro II vai abrir um leque de oportunidades, tanto para o cidadão de Belém quanto para os demais paraenses que visitam a cidade, além de enriquecer ainda mais a experiência do turista que nos visita. Sem dúvida, mostra a força e a dedicação do Estado nesse segmento tão importante para gerar emprego e renda para o Pará, por meio de uma obra extraordinária, que vai mudar a cara do turismo nacional", frisou.

 

Porto Futuro II

     Para a execução do projeto, serão restaurados e revitalizados os Armazéns 04, 04-A, 05, 06, 06-A. Também haverá a remontagem dos Armazéns 11 e 12, totalizando uma área de 50.000 m² para usufruto da população. No espaço, estão previstas iniciativas voltadas para a cultura alimentar paraense, incluindo cursos de capacitação; economia criativa (artesanato e bioeconomia); uma praça central com área infantil; estacionamento com 200 vagas para carros; bicicletário; revitalização de nove guindastes, transformando dois deles em mirantes; e a adaptação dos armazéns 11 e 12 para abrigarem um Memorial da Navegação Amazônica, solicitado pela CDP, e um Memorial da Cultura Popular e Patrimônio Imaterial.

Texto: Thaís Siqueira (Ascom/Secult)